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Suhai Seguradora

terça-feira, 22 de junho de 2010

O crescimento da classe C no Brasil fez as seguradoras criarem produtos direcionados para essa faixa de renda. Atualmente, é possível, por exemplo, contratar um seguro de vida pagando R$ 3,50 mensais. "As pessoas mudaram de vida, e uma forma de preservar o que essa classe adquiriu é fazer um seguro de vida", afirma Cristina Vieira, gerente de Vida e Previdência da Porto Seguro. Em 2009, a classe C chegou a 49% da população brasileira, ou 92,85 milhões de pessoas, de acordo com dados da Cetelem, financeira do grupo francês BNP Paribas. A renda média da classe ficou em R$ 1.276. Com seguros de vida voltados para essa faixa, e também para as classes D e E, a Bradesco Seguros já tem hoje 1,17 milhão de apólices adquiridas em três planos, segundo o diretor-executivo da Bradesco Vida e Previdência, Eugênio Velasques. O mais barato deles, o Primeira Proteção, custa R$ 3,50 mensais e começou a ser vendido nas favelas de Heliópolis, em São Paulo, e da Rocinha, no Rio. Atualmente, está presente nas principais periferias do país. O valor segurado é de R$ 20 mil e cobre apenas mortes acidentais para pessoas entre 20 e 50 anos. "Com o aumento da expectativa de vida no país, a maioria das pessoas nessa faixa de idade não procura cobertura para morte natural", diz Velasques. O plano tem quase 200 mil apólices vendidas e média de contratação diária de 40 unidades por agência do banco. Na Porto Seguro, pessoas de até 35 anos podem contratar por R$ 4 mensais o plano Vida Mais Simples, que paga um capital de R$ 10 mil em caso de morte natural e o dobro disso em acidentes fatais. O contrato prevê também cobertura por invalidez total ou parcial por acidente. O custo sobe conforme a faixa etária do segurado e a opção de capital, que pode chegar a R$ 50 mil, mas não passa dos R$ 10 por mês. O plano ainda inclui assistência funeral individual, com valor de até R$ 3.000, que pode ser estendida para toda a família com custo adicional de R$ 2,73. De acordo com Vieira, há uma preocupação grande entre as pessoas de baixa renda com os gastos com serviços funerários que a família pode ter em caso de morte. A SulAmérica, por sua vez, oferece seguros residenciais a partir de R$ 40 por ano, ou R$ 3,30 ao mês. Para atrair ainda mais os clientes, a maioria desses planos oferece também a participação em sorteios mensais de até R$ 20 mil.

Mães são responsáveis por quase metade das contratações de previdência privada para menores

Com a proximidade do Dia das Mães, a SulAmérica Previdência analisou sua carteira de investidores e traçou um perfil dos responsáveis financeiros que investem no plano de previdência privada para menores. Para isso, a companhia utilizou como base a carteira do SulAmérica Educaprevi, produto de previdência privada desenhado pela seguradora para assegurar o futuro de crianças e jovens durante a vida acadêmica. O levantamento identificou que as mães são responsáveis por 40% dos planos contratados para menores e a faixa etária dos responsáveis pelo plano gira entre 31 e 50 anos. Em relação ao grau de parentesco, 84% dos planos são feitos pelos próprios pais das crianças ou responsáveis legais e o restante por tios, avós ou padrinhos. Além disso, foi identificado que 68% dos clientes apostaram no plano VGBL, 59% contribuem em renda fixa e o valor médio de contribuição é de R$ 87 no plano básico, o Educaprevi Especial. "O papel da mulher na composição da renda da família é cada vez mais relevante e isto se reflete claramente no seu papel de provedora dos recursos para assegurar a educação dos filhos. Os números mostram o papel fundamental das mães no planejamento e sustentação dos estudos dos filhos", destaca o vice-presidente de Vida e Previdência da SulAmérica, Renato Russo.

A tabela das seguradoras (Reportagem Quatro Rodas)

Descubra por que nem sempre a tabela padrão utilizada por todas as seguradoras corresponde ao preço real do seu carro POR ANA BORGES Para modelos completos como o Civic EXS, os 100% da tabela Fipe são suficientes Sinistro é uma dor de cabeça, mas pode ficar ainda pior. Já imaginou quando a perda é total e a indenização não cobre o valor do carro? Isso é mais comum do que parece. O critério usado hoje para indenizar os clientes é a tabela Fipe. As cotações são calculadas pela média do mercado regional. E aí é que começam os problemas. A velha piada envolvendo estatísticas é que se um homem comer dois frangos e o outro fizer jejum, na média ambos terão comido um frango cada e estarão bem alimentados. O serviço da Fipe é excelente, mas você pode conferir com qualquer estatístico: médias sempre provocam distorções, maiores ou menores. O valor da tabela pode estar fora do praticado pelo mercado. O levantamento dos preços é feito com um mês de antecedência, e por isso a tabela não registra mudanças bruscas de preço. Para reduzir esse problema, a Federação Nacional de Seguros (Fenaseg) estuda formas de reduzir o intervalo de divulgação da tabela. Outro problema é a diferença regional de preços: a pesquisa envolve 24 estados, mas publica só um valor médio, que é referente ao Brasil inteiro. Além disso, a Fipe leva em conta veículos com diferentes características, como cor, acessórios ou estado de conservação. Para atenuar as distorções, os técnicos desconsideram os valores muito superiores e inferiores à média, mas mesmo assim é possível encontrar preços diferentes dos usados pelas seguradoras. O que fazer para reduzir os problemas? O cliente pode contratar uma margem de até 10% sobre a tabela. Assim, se a tabela for de 50 000 reais, você será reembolsado em 55 000 reais. Claro que essa cláusula eleva o valor da apólice, em geral um aumento proporcional de 10%. A precaução serve para carros que estão em estado de conservação acima da média ou que possuem diversos opcionais. Essas alterações são mais comuns em populares, nos quais o dono investe em ar-condicionado ou direção hidráulica, itens que podem custar de 10% a 20% do valor do carro. Já os topo-de-linha, que saem completos da fábrica, em geral, não precisam da contratação dos 10%. Quer receber quanto? Quem comprou um carro zero também conta com a possibilidade de ser reembolsado pelo valor de um automóvel novo por seis meses após a saída da concessionária. E quando ocorre o contrário, ou seja, o dono acredita que seu veículo vale bem menos que o da tabela Fipe? Nesses casos, vale o inverso: é possível contratar um percentual inferior a 100% da tabela e pagar menos pelo seguro. Mas sempre é bom lembrar que, em caso de perda total, o valor reembolsado será proporcional. A tabela Fipe veio simplificar o cálculo do valor. Como a seguradora não pode interferir na metodologia, a adoção da tabela reduziu muito as reclamações. Antes, a seguradora calculava o valor consultando três anúncios de jornal. O cliente fazia o mesmo e, quando não havia consenso, os dois lados perdiam tempo e gastavam dinheiro brigando na Justiça. Mas você pode reclamar se a tabela não for suficiente para repor o bem. Nesse caso, deve-se provar que se não consegue comprar o mesmo carro com o total pago. “O cliente deve usar o corretor como intermediário”, diz o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros, Leoncio Arruda. A seguradora está aberta a reclamações e, dependendo da argumentação e da insistência, o cliente às vezes pode sair vitorioso.

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